Velocímetro

domingo, 30 de março de 2014

Chevrolet Camaro

Camaro é um coupé esportivo de porte médio da Chevrolet produzido desde 1966, um "Muscle Car" que seria a resposta da GM ao Ford Mustang, de 1964. Sua produção foi interrompida em 2002 mas a GM já retomou a produção de uma nova versão a partir de 2009.

  • 1966: Lançamento.
  • 1967: Escolhido como Pace Car oficial das 500 Milhas de Indianapolis.
  • 1968: Marca a estréia de outro símbolo entre os Camaros, o SS.
  • Versão V6
  • Versão V8

A chamada 1st Generation tem como características: - ano de 1967 - produção total de 220.906 unidades - ano de 1968 - produção total de 235.147 unidades - ano de 1969 - produção total de 243.085 unidades Estes veículos permitem em seusVIN (Vehicle Identification Numbers) uma forma de identificar os motores 6 cilindros (em linha) dos V8; em seu terceiro caracter, o número "3" indica que é 6 cilindros, ao passo que o número "4" indica ser um V8.

Ficheiro:2008-06-12-CAMARO-SS-1967-00001.JPG

A década de 1970 não foi proveitosa para o Camaro: a subida do preço do petróleo fez o consumidor optar por veículos que consumiam menos. Medidas antipoluição fizeram acabar com os grandes V8 e em 1972 o fim da produção do SS e em 1973 o surgimento do Camaro LT privilegiando mais o luxo e o conforto e menos a potência, dando lugar inclusive aos motores 6 cilindros em linha, menos potentes e mais econômicos. A crise faz outra "vítima" em 74, terminando com o Z28. Em 11 de Maio de 1978, o Camaro de número 2 saiu da fábrica de Van Nuys, Califórnia.

Ficheiro:1970 camaro z28.jpg

E no ano de 1982, entra em campo, uma nova versão do Camaro chamada IROC-Z (Internacional Racing of Champions) essa versão foi até 1990 quando acabou a produção, a terceira geração do Camaro, com a maiores modificações estéticas após 12 anos. Com seu design quase futurista é escolhido pela terceira vez como Pace Car oficial das 500 milhas de Indianápolis 500.

Ficheiro:Chevrolet Camaro IROC-Z-4.jpg

Mecanicamente também grandes novidades ficaram por conta do novo motor inteiramente em alumínio, mais uma vez derivado do mesmo que equipava o Corvette. Tratava-se de um V8 de 5.7 litros que no Z28 produzia 305 cavalos e 320 no SS. Novos freios a disco com assistência por ABS Bosch nas quatro rodas. Nenhuma mudança significativa aconteceu até 1998.

Ficheiro:'93-'97 Chevrolet Z28 Camaro Coupe (Orange Julep).JPG

O ressurgimento do Camaro aconteceu em 2009 e, novamente seguindo o Ford Mustang (dessa vez o de 2005), a nova geração do Muscle car é uma releitura de sua primeira geração, vendida entre 1967 e 1969.
Motor: 3.6L V6 12V O motor V6 atual é bem desenvolvido tecnologicamente, produzindo cerca de 300 HP, potência que era observada nos antigos V8 antes utilizados pela GM, tanto no Camaro como em outros esportivos da marca.
Motor: 6.2L V8 16V Potência: 406 HP

Ficheiro:2010ChevroletCamaro-05.jpg

Banda Lacuna Coil

Lacuna Coil é uma banda de metal gótico formada na cidade de Milão, Itália, em 1994. Outros nomes da banda, antes de chegar ao atual, foram Sleep of Right e Ethereal. A banda é inspirada pelo imaginário gótico, e seus membros são conhecidos musicalmente por compor canções que consistem em linhas de guitarra entrelaçadas com o teclado, contrastando com vocal feminino e masculino, tornando o som bastante melódico. Apesar disso, grande parte do material mais recente possui influências em bandas como Korn e Meshuggah. De acordo com o grupo, são inspirados por bandas como Depeche Mode, Paradise Lost, Tiamat, Septic Flesh, Type O Negative e In Flames, entre outras.
Lacuna Coil, em português, quer dizer Espiral Vazia.


Era a década de 1990. Andrea Ferro e Marco Coti Zelati montavam uma banda de rock sem grandes pretensões. Apesar do estilo não ter uma cena forte em Milão, a banda Sleep of Right chegou a gravação da primeira demo com Ferro nos vocais, Claudio Leo na guitarra, Marco Coti Zelati no baixo e Forti na bateria. A sonoridade surpreendia os jovens integrantes. Mas ainda faltava algo para completar a proposta da banda.
Cristina Scabbia, namorada de Zelati, foi indicada por ele para gravar alguns vocais complementares. Cristina não tinha contato nem experiência com o heavy metal, mas já havia feito participações em projetos com dance music. Foi ai que a história da banda começou a mudar. As faixas "Shallow End" e "Frozen Feeling" ganharam o brilho da voz suave de Cristina no som da banda italiana.
A sonoridade do instrumental ousado e inovador, o contraste grave de Ferro somados aos agudos de Scabbia, chegaram à gravadora Century Media, que acreditou no potencial e abriu as portas dos estúdios para os jovens milaneses. Era a grande oportunidade da banda.
O som ficou mais lento e os arranjos polidos destacaram as influências góticas. O nome também foi mudado para Lacuna Coil. A Itália, com pouca tradição no rock, lançava ao mundo uma banda das mais competentes e sofisticadas da cena atual.


Em 1998, chegava às lojas um EP intitulado Lacuna Coil. A banda já garantia sua presença no festival alemão Wacken, tocando ao lado de The Gathering e Moonspell. Depois da terceira apresentação, o baterista e o guitarrista deixaram a banda, os músicos do Moonspell foram convidados a participarem com Lacuna Coil até o final da turnê. Um tecladista ainda foi adicionado para a excursão seguinte. Porém, a idéia não foi aprovada pelos outros integrantes. Já na Itália, Cristiano Mozzati foi convidado para a bateria. Cristiano Migliore passou a ser o guitarrista.
In a Reverie foi o primeiro trabalho, que trazia um instrumental refinado e a voz de Cristina Scabbia. Em 1999, os italianos foram uma das principais atrações do festival holandêsDynamo Open Air, e do Gods of Metal, da Itália. O grupo contou ainda com as excursões ao lado de Grip Inc. e Skyclad. Bandas de estilos diferentes e muito mais experientes, que ajudaram o Lacuna Coil a aprimorar a própria técnica e aprender com outros músicos.


No início de 2000, o grupo prepara o segundo EP da discografia, intitulado Halflife, que fora lançado em março. Tal EP rendeu à banda a primeira turnê européia como atração principal. Concertos como o de Londres ficaram marcados, pois os ingressos foram esgotados. O EP incluía a faixa "Senzafine" cantada em italiano. No mesmo ano, em outubro, a banda começa a gravar o álbum Unleashed Memories, sendo lançado em 29 de janeiro de 2001. E esse foi um ano intenso de turnês para a banda, começando com uma excursão européia com Theatre of Tragedy ao longo de janeiro e fevereiro. Eles também são incluídos no metal de Odyssey fazendo turnê com Dimmu Borgir, Nevermore, In Flames e Susperia, tocando treze datas ao longo da Europa. Em abril, voltam à Itália para uma série de concertos.


Depois do retorno de uma turnê pela América e uma parada para o Natal, a banda começa a trabalhar no terceiro álbum de estúdio. Os próximos meses são dedicados dentro a maior parte para ensaiar e escrever canções. Em abril de 2002, a banda trabalha em pré-produção em Milão, com o produtor e amigo de longa data Waldemar Sorychta e em 17 de abril eles entram no estúdio de Woodhouse na Alemanha e começam gravação do álbum que trará reconhecimento global para eles. Comalies é o título que a banda escolhe para esse novo álbum, lançado em setembro de 2002. Ele é mais pesado e mais dinâmico que o Unleashed Memories, tendo muitas críticas positivas e ótima repercussão dentre os fãs. Nesse trabalho foram adicionados sintetizadores que davam um ar saudosista às canções, deixando um pouco, a antiga proposta. As faixas eram bastante diferentes entre si, o que provou o amadurecimento da banda e repercutiu de forma extremamente positiva no cenário underground.
No restante de 2002, e em 2003 a banda faz várias turnês na Europa e EUA, e grava o vídeo musical da canção "Heaven's a Lie", que se torna uma das mais tocadas na Itália. Em 2004, a banda assina com a gravadora Century Media, e continua fazendo turnês por várias partes do mundo. Também gravam mais um vídeo musical, agora de "Swamped", que também é incluída na trilha sonora do filme Resident Evil Apocalypse. No final desse ano, a banda começa a trabalhar em um novo álbum.


Começa 2005 e Comalies continua vendendo bem; em março o álbum ultrapassou a marca de duzentas mil cópias vendidas. Com a aproximação do verão o Lacuna Coil continua escrevendo canções para o novo álbum e se prepara para um grande número de festivais pela Europa. Em julho, a Century Media relança todos os álbuns e EPs anteriores a Comalies, com novos encartes e extras. Os festivais continuam ao longo dos meses de verão. Em 23 de outubro, a imprensa internacional é convidada a uma sessão especial nos Estúdios de Galáxia em Mol na Bélgica, onde a banda revela seis novas canções: "What I See", "Fragile", "In Visible Light", "Fragments of Faith", "Within Me" e "Our Truth". Todas elas, seriam lançadas no próximo álbum.
No final de 2005 a banda completa a gravação de Karmacode, e o lança em 4 de abril do ano seguinte. Um pouco antes, em 4 de março de 2006, a banda lança o compacto "Our Truth", que aparece na trilha sonora do filme Anjos da Noite: A Evolução. Também é gravado um vídeo musical para a canção.


Em 2010, chega as lojas brasileiras o álbum Shallow Life produzido por Don Gilmore (o mesmo de Linkin Park) trazendo como principais destaques as faixas Spellbound, Unchained e I Won’t Tell You.
A banda terminou as gravações de seu novo album, intitulado Dark Adrenaline. Ele será lançado no início de 2012, produzido por Don Gilmore (Pearl Jam, Linkin Park, Bullet For My Valentine) e gravado pela Century Media Records. "Em algumas canções há bastante raiva, provavelmente as mais pesadas que já escrevemos, algumas outras canções são intensas, carregado com doces e escuras emoções e até mesmo há um pequeno espaço para alguma luz no fim do túnel", diz o co-vocalista Andrea Ferro sobre o novo album.

sábado, 29 de março de 2014

Maverick GT

Maverick GT V8 302 foi um sucesso desde o seu lançamento. Era o desejo e o sonho de consumo de uma multidão.




Como o bloco era fundido em V daí o apelido "V8". 
Outro fato bem interessante era o termo motor "canadense" fazendo uma alusão ao Canadá onde a Ford tinha uma fábrica de motores, mais precisamente na cidade de Windsor quase na divisa com os USA. 



Estes blocos eram enviados ao USA onde era feita a montagem interna e enviados para o México e Brasil faltando uma série de acessórios como motor de arranque, alternador, mangueiras e outros. 
A versão esportiva GT (Gran Turismo) surgiu juntamente com o lançamento dos demais modelos Super e Super Luxo em 1973. Entre as principais diferenças estavam as rodas mais largas, detalhes da pintura e claro o motorzão V8 fazendo deste modelo o mais potente da linha Maverick.
Fase I
Na chamada fase I o maverick GT era conhecido por sua pintura em preto no centro do capu e nas faixas laterais onde trazia a escrita 302 V8 sendo essa sua marca registrada. Além disso havia os boatos de que durante os testes de velocidade o capu costumava abrir e daí a introdução dos grampos de fixação na ponta do capu (travas). Segundo alguns especialistas nas pistas os grampos eram mais fáceis de ser manipulados durante as paradas de boxes e para o uso no dia a dia tinha apenas o caráter estético mesmo.
Vale ressaltar que os mavericks GT V8 mais raros de se encontrar hoje em dia são os que vinham com 03 marchas na coluna de direção.
Fase II
Em 1977 com a chegada da fase II o maverick GT sofreu mudanças estéticas como a retirada dos grampos do capú, utilização de novo volante, nova grade, mesma do LDO, porém pintada de preto.
Houve a extinção do emblema da grade, entradas de ar falsa no capu, novo grafismo lateral e traseiro, nova calota e também as novas lanternas traseiras grandes (toda em plástico). 
No caso dos frisos nos anos de 78 e 79 os frisos do contorno das portas também foram extintos, sendo o contorno das portas pintados de preto. O friso do capú continou pois era padrão para todos os modelos.
A maior surpresa também ficou por conta da criação do modelo GT4 dotado de motor 4cc 2.3 OHC.

:: PRINCIPAIS DETALHES DO MODELO
:: VOLANTE
No caso do maverick GT foram usados 3 tipos de volante conforme mostrado abaixo: 


Fase I - 1973 a 1975/1976
Mesmo volante do modelo Super

Fase II - 1976 a 1977/1978
Clássico volante de 3 raios.

Fase II - 1978 e 1979
Mesmo volante usado na versão LDO



:: CALOTAS 
No caso das calotas do GT também houve mudança entre as fases conforme modelos abaixo: 


Fase I - 1973 a 1976
Mesma do Super com pintura em preto

Fase II - 1977 a 1979
Fundo preto com letras FORD em prata


:: EMBLEMAS
O emblema da grade conforme já dito só foi usado somente na Fase I (73 a 76) e na Fase II (77 a 79) foi extinto com a chegada da nova grade com gomos retangulares maiores dispostos na vertical. Mesma grade do LDO porém toda pintada em preto

Emblema da grade do GT - Fase I



Na lateral havia além da escrita maverick a clássica bandeirinha quadriculada famosa nos modelos GT. Havia também um emblema com essa bandeirinha fixada na tampa do porta-luvas conforme fotos abaixo: 


Emblemas laterais GT

Emblema GT da tampa porta-luvas



:: GRAFISMOS LATERAIS
Também no caso dos grafismos laterais houve 03 tipos de grafismos sendo dois para o modelo V8 e outro para o modelo GT4 como podemos ver abaixo: 


Fase I - grafismo lateral V8

Fase II - grafismo lateral V8

Fase II - grafismo lateral GT4



:: TRASEIRA DO CARRO
No caso do grafismo do painel traseiro do modelo também temos 03 tipos sendo duas para o modelo GT que na fase I tinha lanternas com acabamento em alumínio e na Fase II para os modelos V8 e GT4 com lanternas maiores em plástico conforme mostrado abaixo: 


Fase I - grafismo do painel traseiro do V8
Detalhe para a escrita FORD na lateral da lanterna esquerda

Fase II - grafismo do painel traseiro
A grafia FORD está na parte superior na tampa do porta-malas



:: CAPÚ
Como já dissemos, houve mudanças estéticas nos capús do modelo. Na Fase I tinha presilhas e já na Fase II o destaque ficou por conta das entradas de ar falsas como vemos abaixo: 


Capú do GT - Fase I

Capú do GT - Fase II



:: ACESSÓRIOS DO MODELO
Os principais acessórios opcionais a venda para os modelos GT eram o rélogio do console e o famoso conta-giros que era instalado na coluna direção e tinha uma charmosa simetria com os mostradores do painel. Lembrando que para os modelos GT com V8 o conta-giros tinha 6 mil RPM e para os modelos GT4, motor 4cc, tinha 8 mil RPM. 


Conta-giros modelo GT

Relógio do Console



:: INTERIOR DO CARRO
Na foto abaixo dá pra você ver alguns detalhes internos como estofamento, volante e emblema do porta-luvas. 

Detalhes do Interior do Maverick GT