Velocímetro

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Volkswagen Kombi

Já que é Ano Novo vamos falar do que deixaremos para traz neste ano de 2013, a nossa querida Kombi.

A Volkswagen produziu no último dia 19 aquela que deve ser a última Kombi do mundo, confirmou na quinta-feira (26) a marca alemã. O utilitário chegou ao Brasil primeiro como importado, em 1950, e em 1953 passou a ser montado localmente. A primeira Kombi saiu da linha de produção da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) em 2 de setembro de 1957.
A "morte" da Kombi – por conta da lei que obriga todo carro nacional a sair de fábrica com ABS e airbag – foi anunciada em agosto, mas seu fim foi conturbado. Vinte dias antes da lei entrar em vigor, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a obrigatoriedade poderia ser adiada. Ele voltou atrás uma semana depois, mas disse que a Kombi poderia ser uma "exceção". O Contran declinou dessa intenção do governo, e uma reunião marcada entre Mantega e representantes do da indústria automotiva acabou não acontecendo.
Com tudo isso, as duas últimas semanas não foram fáceis para a Kombi. Desde a declaração de Mantega, a “Velha Senhora” foi a mais crucificada entre os que dão adeus por conta da nova legislação – além dela, o Fiat Mille também deixa de ser fabricado por conta da incapacidade de ter tais equipamentos de segurança, se despedindo com a série especial Grazie Mille.
A falta de proteção da Kombi aos ocupantes foi mais destacada do que suas qualidades, como baixo custo de manutenção, robustez mecânica e capacidade de carga. Seus 56 anos de produção a serviço de consumidores que usaram a Kombi para namorar, ganhar a vida, viajar, colecionar histórias e até morar foram convertidos de mérito – um carro não ficaria tanto tempo em produção se não tivesse qualidades e compradores – para exemplo de como a indústria nacional é supostamente atrasada.
E o que seria uma despedida digna – com direito a encontro de colecionadores, visita de jornalistas estrangeiros à sua linha de montagem e até edição especial – se tornou um adeus conturbado e barulhento. Confira abaixo a trajetória do carro há mais tempo em produção no país.


Desenho de Ben Pon indica o que seria a Kombi (Foto: Divulgação)
1947 – O holandês Ben Pon, revendedor da Volkswagen no seu país, desenha em 23 de abril o primeiro esboço da Kombi e o entrega ao major Ivan Hirst, que à época dirigia a fábrica da marca na Alemanha, sob domínio do governo inglês durante o pós-guerra.
Hirst junta o desenho de Pon a um veículo de uso interno da fábrica, batizado de Plattenwagen (invenção do próprio Hirst), e leva o projeto ao seu superior, o coronel Charles Radclyffe, que imediatamente rejeita o desenvolvimento, alegando que os escassos recursos da VW naquele momento deveriam ser exclusivamente destinados ao Fusca, até então o único carro da empresa.


Tipo 29, ainda protótipo, com bocal do taqneu externo e saídas de ar na vertical (Foto: Divulgação)

1948 – No primeiro dia do ano, o alemão Heinz Nordhoff (ex-Opel e BMW) assume a planta de Wolfsburg como diretor geral. Sua missão era elevar a capacidade produtiva da fábrica – o que na sua visão só seria possível com outro carro na linha de produção. O esboço de Ben Pon então voltou a ser analisado, e Nordhoff decidiu tocar o projeto ao lado do projetista Alfred Haesner.
Nesse mesmo ano, os primeiros protótipos – batizados de Tipo 29 – começam a rodar em testes, um tempo considerado, até hoje, recorde. A primeira unidade pronta sai da linha de produção alemã em fevereiro de 1950 – em março, durante o Salão de Genebra, ocorre a apresentação mundial do Transporter, nome escolhido para o novo veículo comercial da Volkswagen.

1950 – Começa a história da “Velha Senhora” no Brasil, importada da Alemanha pelo Grupo Brasmotor. O nome de batismo no Brasil, Kombi, é a abreviação de Kombinationsfahrzeug, que em alemão significa veículo de usos combinados e classifica a configuração que mistura as carrocerias microbus e furgão.

1953 – O sucesso da Kombi no Brasil leva a Volkswagen a montá-la localmente. O ano também marca a chegada oficial da marca ao país.


Bandeira do Brasil decora Kombi 00001 (Foto: Divulgação)
1957 – Somente em 2 de setembro deste ano a Kombi sai da linha de produção da então inédita fábrica de São Bernardo do Campo (SP), na Rodovia Anchieta - de onde nunca saiu em 56 anos de produção nacional. Embora motor e câmbio ainda fossem importados, a van atinge os obrigatórios 50% de índice de nacionalização exigidos na época. Foram 371 exemplares fabricados por aqui naquele ano - segundo colecionadores, nenhum deles sobreviveu. A Kombi nacional mais antiga que se tem notícia é de 1958.


Versão de 6 portas estreia no Salão do Automóvel de 1960 (Foto: Divulgação)
1960 – No primeiro Salão do Automóvel brasileiro, realizado no Parque do Ibirapuera, a Volkswagen apresenta a Kombi Turismo, uma versão “abrasileirada” da Kombi Camper alemã. O evento também lança a carroceria de seis portas, exclusiva para o transporte de passageiros, que chegaria efetivamente ao mercado no ano seguinte.
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1961 – A produção da Kombi alcança 95% de nacionalização e as unidades fabricadas a partir desta data ficaram conhecidas como “segunda série”, que inaugura algumas mudanças: introdução do marcador de combustível no painel de instrumentos, substituição das hastes de sinalização (as famosas “bananinhas”) pelas lanternas convencionais na dianteira (que logo ganham o apelido de “tetinhas”) e incorporação da seta às lanternas.


VW produz versão pick-up a partir de 1967 (Foto: Flavio Moraes / G1)
1967 – A versão pick-up, formada por uma caçamba de 5 m², começa a ser produzida na fábrica da Anchieta em 1967, acompanhada de um novo motor de 1.493 cm³, que passou a equipar toda a gama. A capacidade de carga salta de 810 kg para 1.000 kg, enquanto, na cabine, o motorista ganha banco individual com ajuste de distância em três posições. O modelo é considerado raro - e desejado - entre os colecionadores de Kombi.


Visual de 1975 é quase o mesmo até hoje (Foto: Divulgação)
1975 – O ano marca a primeira grande mudança da Kombi. Em outubro, já como modelo 1976, o utilitário passa por uma significativa reestilização, que elimina o para-brisa dividido e reconfigura faróis, piscas e para-choque. Portas (agora maiores) e janelas também mudam – estas passam a abrir e fechar por manivela, verticalmente, e não mais manualmente, na horizontal.
Basicamente, tratava-se de uma Kombi com visual frontal e traseira do modelo estrangeiro mas “miolo” (portas convencionais e 12 janelas) do exemplar brasileiro – somente por aqui existiu tal configuração. Mecanicamente, a Kombi recebe suspensões renovadas, servofreio e um novo motor de 1.584 cm³, alimentado por um carburador. Essa transformação rendeu à Kombi o sobrenome Clipper, em referência ao modelo alemão, que exibia essa cara desde 1968.


Versões a diesel não tiveram sucesso no Brasil  (Foto: Divulgação)
1981 – Até então movida apenas a gasolina, e Kombi ganha motor a diesel, disponível para as versões furgão, picape e a inédita picape cabine dupla. Com 1.588 cm³, rendia 50 cv e 9,5 kgfm de torque. A promessa de maior economia era o grande atrativo: consumo médio de 14 km/l na cidade e 16,5 km/l no uso rodoviário. No entanto, a fama de motor frágil levaria a Volkswagen a tirá-lo de cena em 1986.

1982 – É a vez de a Kombi ganhar também motor a álcool, de 57 cv.

1983 – Freios dianteiros a disco, enfim, chegam ao utilitário.


Kombi Carat, de 1997, é raridade (Foto: Divulgação)
1997 – A maior novidade desde a reformulação de 1975 foi a tão desejada porta corrediça. Além disso, o teto ficou 11 cm mais alto. Tampa do porta-malas, janelas e retrovisores maiores, entradas de ar na parte superior da última coluna e para-choques na cor do veículo completavam as alterações externas. No embalo dessas reformulações foi lançada a versão Carat, de apelo mais luxuoso.
De série, havia bancos em veludo e com encosto de cabeça também para os passageiros, volante emborrachado, vidros verdes, desembaçador traseiro, lanternas escurecidas e rodas com calotas. Em 1999, no entanto, ela foi descontinuada – fazendo deste modelo um dos mais cobiçados pelos colecionadores. Até então alimentado por carburador, em 1998 o motor da Kombi recebe sistema de injeção eletrônica.

2000 – A Volkswagen toma a polêmica decisão de produzir a Kombi apenas na cor branca, enquanto a versão pick-up se despede.


Kombi Série Prata marca o fim do motor a ar (Foto: Divulgação)
2005 – Abandonado ao redor do mundo, o motor a ar persiste na Kombi, último carro do planeta a ser movido por esse tipo de propulsor. A Série Prata, limitada a 200 unidades, marca o fim dessa era. No ano seguinte, pela primeira vez em sua história, a Kombi é equipada com um bloco a gasolina de refrigeração líquida, o 1.4 flex de 12,7 kgfm de torque. Emprestado do  Fox de exportação, o bloco permaneceu na Kombi até seu fim e marcou outra mudança no visual, já que um radiador frontal - similar ao usado nas versões a diesel - foi instalado na frente do carro.


Kombi '50 Anos' (Foto: Divulgação)
2007 – Para comemorar os 50 anos de produção nacional, a VW lança a versão “50 Anos” da Kombi, limitada a 50 unidades e com uma inédita combinação de cores. Como manda toda série especial, traz no painel uma plaqueta identificando a numeração (01/50) e um logotipo externo, aplicado nas portas dianteiras e na tampa do porta-malas. É outro item cobiçado por colecionadores.


Volkswagen Kombi Last Edition (Foto: Divulgação)
2013 – A versão Last Edition é anunciada em agosto para celebrar o fim de uma história de 63 anos – 56 deles como produto nacional, o mais longevo deles –, que chega ao fim pela incapacidade do modelo em receber freios ABS e airbag, equipamentos de segurança obrigatórios em 100% dos carros a partir de 1º de janeiro de 2014.
Os 1.200 exemplares da série especial têm placa de identificação, acabamento interno diferenciado e exclusiva combinação de cores em azul e branco. No dia XX de dezembro, a última Kombi sai da linha de produção.

A Kombi sera substituida pelo Transporter T5, esse logo abaixo:

Ficheiro:VW Eurovan T5 Multivan.jpg

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Marilyn Manson

Marilyn Manson é uma banda estadunidense de rock formada em 1989, em Fort Lauderdale, Florida por Brian Hugh Warner, que adotou o mesmo nome artístico. Defensora do não-conformismo, frequentemente utilizando contentos líricos polêmicos e de imagens controversas, a banda é descrita como Shock Rock. 



É difícil categorizar a banda, uma vez que essa revela influências de muitos gêneros de rock, como David Bowie e Nine Inch Nails. Em 1996, o nome de cada membro foi originalmente criado pela combinação do primeiro nome de um sex symbol feminino e o sobrenome de um serial killer icônico (Marilyn Monroe e Charles Manson). 



Os membros da banda se vestem com roupas e maquiagens estranhas e se comprometem a chocar intencionalmente, tanto no palco quanto fora dele. No passado, suas letras recebiam críticas frequentes por seus sentimentos anti-religião e referências ao sexo, a violência e as drogas. As performances da banda eram constantemente chamadas de ofensivas e obscenas, principalmente por religiosos e conservadores e, em várias ocasiões, protestos e petições foram feitos para banir suas apresentações. 



Enquanto suas controvérsias cresciam nos anos 2000, a banda foi ganhando ainda mais popularidade. Jon Wiederhorn do MTV.com, se referiu a Marilyn Manson em 2003 como "o único artista dos dias de hoje". Marilyn Manson acumulou diversas vendas com os seus álbuns: quatro receberam certificados de multi-platina, e outros dois receberam disco ouro. A banda também tem sete de seus álbuns no Top Ten e a VH1 colocou Marilyn Manson como septuagésimo oitavo melhor artista de Hard Rock de todos os tempos. A banda vendeu, nesses anos de carreira, mais de 50 milhões de álbuns.

Chevrolet Veraneio

Chevrolet Veraneio foi um utilitário esportivo (SUV) produzido pela Chevrolet do Brasil de 1964 a 1994, inspirado na Chevrolet Suburban americana. Inicialmente chamava-se C-1416 (nome usado até 1969). O modelo dispunha de quatro portas e podia acomodar até nove pessoas. O motivo principal do sucesso desse automóvel foi sua utilização como viatura de polícia, e em alguns casos também, como ambulância, já que era o único veículo desse porte produzido no país. Também foi amplamente utilizado no meio civil.

Veraneio 1964:


Veraneio 1965:


Veraneio 1968:


Veraneio 1969:


Veraneio 1970:


Veraneio 1975:



Veraneio 1978:


Veraneio 1979:


Veraneio 1980:


Veraneio 1981:


Veraneio 1984:


Veraneio 1985:


Veraneio 1986:


Veraneio 1988:


Veraneio 1989:


  • A carroceria original foi produzida até 1989, quando foi re-estilizada para acompanhar as picapes da Série 20.


Veraneio 1990:





Veraneio 1991:





Veraneio 1992:





Veraneio 1993





Veraneio 1994:





  • Foi disponibilizada com motores de 4 e 6 cilindros em linha, movidos a gasolina, diesel ou álcool.

Ford Torino

O Ford Torino é um carro de tamanho médio produzido para o mercado dos Estados Unidos da América entre 1968 e 1976. inicialmente foi uma remodelação maior do Ford Fairlane,que foi produzido pela Ford entre 1962 e 1970. Após 1968, o nome Torino foi incluído nos carros do modelo Fairlane, sendo considerado uma nova série deste último modelo. A partir de 1970, Fairlane passou a ser considerado como uma sub-série do Torino. 
Em 1971 o nome Fairlane foi retirado e todos os carros médios passaram a se chamar. Torino é a principal cidade italiana no que se refere a carros, sendo considerada a Detroit da Itália. Este nome foi proposto incialmente para o Mustang quando estava sendo desenvolvido.1


A maioria dos Torinos eram carros convencionais e geralmente o modelo mais popular era o sedan de quatro portas. Mais tarde a Ford produziu novos modelos do torino, com maior potência. Com isso, este modelo foi escolhido pela Ford para ser seu carro nas corridas da NASCAR.


Ford Torino na corrida de NASCAR:

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Banda Green Day

Green Day é uma banda de punk rock dos Estados Unidos formada em 1987 em East Bay, Califórnia. A banda é composta por três membros: Billie Joe Armstrong (guitarra e vocal), Mike Dirnt (baixo, vocais) e Tré Cool(bateria). A banda de Oakland, Califórnia, foi formada no início de 1987 com o nome de Sweet Children, com o baterista Al Sobrante. Em 1989, a banda mudou para o nome atual, logo após lançou o seu primeiro álbum de estúdio 39/Smooth.

 

Foi um dos grupos que nasceram no clube 924 Gilman Street, lugar frequentado por bandas de punk rock. Suas primeiras publicações foram feitas pela gravadora Lookout! Records, graças às vendas de sucesso de seus primeiros álbuns, obteve-se um número significativo de fãs. Alguns anos mais tarde, em 1994, o grupo assinou com a Reprise Records, esta gravadora lançou o aclamado Dookie, o novo álbum do grupo levou o som do final dos anos 1970 para a nova geração, além disso, o álbum se tornou um sucesso internacional e já vendeu mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo.
O Green Day junto com outras bandas como The Offspring e Rancid, foram as que produziram o renascimento e popularização de grande interesse no punk rock nos Estados Unidos, e da própria cultura.

 


A banda já vendeu cerca de 75 milhões de cópias em todo o mundo e 25 milhões só nos Estados Unidos. Em 2010 estreou uma adaptação musical do álbum American Idiot, na Broadway, o musical foi indicado ao Tony Awards, incluindo Melhor Musical e Melhor Cenográfia, e recebeu críticas positivas. Em meados de 2011 a revista Kerrang!, nomeou o Green Day como a segunda banda mais influênte dos últimos 30 anos, atrás apenas de Metallica. Ficaram em 91° na lista dos "100 Maiores Artistas de Todos os Tempos" do canal de televisão VH1.


 

O grupo ganhou cinco Grammy: Melhor Álbum Alternativo para Dookie, Melhor Álbum de Rock para American Idiot, Gravação do Ano para Boulevard of Broken Dreams, pela segunda vez Melhor Álbum de Rock para 21st Century Breakdown e Melhor Álbum de Show Musical para American Idiot: The Original Broadway Cast Recording.

 

sábado, 21 de dezembro de 2013

VolksWagem Fusca

Vamos ver aqui a história desse automóvel popular e muito bonito para alguns (como eu) e colecionadores :D
(1932) – Ferdinand Porsche, nascido no dia 3 de setembro de 1875 no Império Austro-Húngaro, esboça o desenho do Fusca.
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(1932-34) – Porsche cria o NSU, protótipo do Fusca que rodou até 1955, quando foi adquirido pelo Auto-Museum da Volkswagen, na Alemanha.
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(1935) – Porsche recebe 200 mil marcos do governo alemão para, no prazo de dez meses, produzir três protótipos.
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(1936) – Da garagem da casa de Porsche, com 16 meses de atraso, saem três protótipos batizados de Volksauto-série VW-3, que seriam testados por 50 mil Km. Trata-se dos primeiros protótipos (do VW-3) e que representam o nascimento do futuro Volkswagen .
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(1937) – A associação entre Porsche, Daimler-Benz e Reuter & Co. produz mais de 30 protótipos, batizados de VW-30, e realiza 2,4 milhões de Km de testes. O governo alemão, já sob o comando de Adolf Hitler, cria uma empresa estatal e viabiliza a fabricação do carro. O capital inicial, de 50 milhões de marcos, veio da KdF (iniciais em alemão de Força da Alegria), um dos departamentos da Frente Trabalhista Alemã, o sindicato oficial. O nome original do veículo, KdF-Wagen, não pegou Porsche viaja para os Estados unidos para visitar as linhas de montagem de Detroit e se encontrar com Henry Ford. Dois protótipos do “carro popular “, o Volks – Wagen, começam a serem testados nas estradas de Floresta Negra – Alemanha e após 50 Km são aprovados.
ImagemImagem Painel do fusca Alemão 1958.

(1938) – Começam a ser construídas em Fallersleben o Complexo Industrial para fabricação do “Fusca”, na baixa Saxônica (região entre o rio Reno e o mar Báltico) e uma cidade para 90 mil habitantes, destinada aos futuros operários e suas famílias. Depois, a cidade recebeu o nome de Wolfsburg. Parte do dinheiro destinado às obras provinha de alemães que, mesmo sem saber a data da entrega, queriam um KdF-Wagen. O Fusca sairia de fábrica com duas janelinhas traseiras bi-partidas ( Split Windonw ) , no modelo chamado de “BREZEL”.
(1939) – Com o início da II Guerra Mundial, os KdF-Wagen não chegam a ser fabricados e a nova fábrica estréia produzindo veículos militares, com destaque para o Kubelwagen (tipo de camburão, que teve 55 mil unidades produzidas) e para os Schwimmwagen (carro anfíbio, com 15 mil unidades). Devido ao início da segunda guerra mundial, o Volkswagen acabou virando veículo militar. Derivados do fusca, como jipes e até um modelo anfíbio (Schwimmwagen, atualmente existem 3 no mundo, e um no Brasil) A mecânica também haveria mudado. Virabrequim, pistões, válvulas , o motor de 995 cc. e 19cv passou a ser de 1.131 cc. e 26 cv. Mais de 70 mil unidades militares foram produzidas.
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(1944) – Os aliados atacam e destroem a fábrica.
(1945) – Inicia a produção do “Fusca”.
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(1946) – Começa a reconstrução da fábrica e a produção é limitada. Já existiam 10.000 ” Fusca ” circulando na Alemanha.
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(1947) – Ingleses, Soviéticos e Norte-americanos não se interessam pela fábrica.
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(1948) – Heinrich Nordhoff assume a presidência da fábrica e eleva a produção para 19.214 unidades/ano.
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(1949) – A produção cresce para 46.154 unidades e um acordo com a Chrysler permite a utilização da rede de revendas da marca norte-americana em todo o mundo. Foi o primeiro ano do Fusca nos Estados Unidos e apenas duas unidades foram vendidas. Surge o Volante “Morcego” sendo utilizado até os Fuscas de 1955 .
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(1950) – O primeiro lote de “Fuscas” desembarca no Brasil, via porto de Santos. As 30 unidades que vieram foram rapidamente vendidas, o 1º “Fusca” foi vendido ao paulista Rodolfo Maers.
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(1951) – Morre Ferdinand Porsche. Surge a partir de 13.04.1951 , entradas de ventilação externas laterais ( Gela-saco) localizadas logo após os pára-lamas dianteiros, que perdurou até a 1º.10.52 . Após, se iniciou a versão Zwitter .
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(1952) – Um quebra-vento foi a melhor solução de longa duração para o problema da ventilação adequada – eles apareceram em 1952, substituindo a fenda na janela lateral e a abertura no canto do painel do ano anterior . As pequeninas lanternas traseiras redondas, foram utilizadas até 1952, em conjunto com a luz do freio na lanterna da placa, apelidada de “Nariz do Papa” (numa referência ao formato do nariz do Papa Pio XII), quando lanternas um pouco maiores a substituíram . Estas lanternas traseiras , que em cima traziam a figura em acrílico vermelho de um coração, foram utilizadas entre 10/1952 (Zwitter) a 07/1955 . Essas também incorporavam uma luz de freio, mas como eram encaixadas no topo do carro , elas previam mais os aviões do que ajudavam no trânsito. Em 1º de outubro de 1952, surge o Fusca versão Zwitter , ou seja, traseira split window , mas painel do oval , substituindo-se a versão “Brezel” . O Zwitter teve início com o Chassis nº. 397 023 até o 454 951 . Surgem com este Fusca os frisos laminados externos nas janelas . A partir do Zwitter , o trinco do capô até o ano de 1966 , passa o ser o modelo “T” . Antes do Zwitter , o trinco do capô tinha o modelo “Rabo de Tatu”.
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(1953) – Com peças da Alemanha, inclusive o motor de 1.200 centímetros cúbicos (cc), o carro começa a ser montado em um pequeno armazém alugado na Rua do Manifesto, no bairro do Ipiranga (zona sudeste de São Paulo – Brasil). Em data de 10 de março de 1953, encerra-se a produção do Fusca modelo Zwitter , passando-se a produção do Fusca Modelo Oval. A partir do modelo Oval, substitui-se então as duas janelinhas bi-partidas por esta “Oval”. O primeiro modelo Oval teve o Chassis com o nº 454 952.
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(1954) – O carro Volks começa a conquistar os norte-americanos, que o apelidam de Beetle (besouro).
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(1955) – O milionésimo Fusca chegou nesse ano . Dez anos depois , um milhão de fuscas foram produzidos a cada ano . Surge nos Fuscas Ovais comercializados nos EUA entre 1955 a 1957, as “Mamicas” – mini-piscas localizados perto do foral do carro , nos pára-lamas dianteiros
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(1956) – A Volkswagen inicia a construção de sua fábrica de 10,2 mil metros quadrados no Km 23,5 da Via Anchieta (São Bernardo do Campo) . Surge o Volante “Corcunda” perdurando até 1959.
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(1957) – A fábrica solta seu primeiro produto, a Kombi. Os primeiros Fuscas exibiam um minúsculo rolo como pedal de acelerador . Este foi substituído pelo tipo normal que conhecemos hoje justamente nesse ano . Em data de 31 de Julho de 1957 , encerrou-se a produção do Fusca Modelo Oval, sendo o último chassis o nº. 1600 439 . Houve a substituição dos pára-brisas dianteiro por um pouco mais retangular e mais alto, e do traseiro ovalado pelo retangular , quase que dobrando a visibilidade na retaguarda . Este veio a aumentar mais uma vez de tamanho em 1965 na Alemanha e em meados de 1966 com o denominado “Modelinho”, no Brasil.
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(1958) – O fusca recebeu um novo painel , com um porta-luvas maior e uma alavanca de marcha disposta mais convenientemente . O rádio fora deslocado para o centro do painel , com um alto-falante colocado ao lado do velocímetro.
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(1959) – O Fusca começa a ser produzido no dia 3 de janeiro, com um índice de nacionalização de 54%. A primeira unidade é adquirida pelo empresário paulista Eduardo Andrea Matarazzo. No dia 18 de novembro, a fábrica Via Anchieta Km 23,5 é inaugurada oficialmente. A Volks brasileira fecha o ano com 8.406 unidades vendidas. Há a introdução de uma barra estabilizadora no eixo dianteiro ; Surge a “mamadeira” – reservatório de água do esguicho localizado abaixo do painel, usado nos fuscas nacionais de 1959 a 1962 .
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(1960) – Desde 1960 todo o carro tinha os bancos em vinil. O sistema de sinaleiros (pisca-pisca) deixa de ser uma barra na coluna lateral central (também chamada de bananinha) para as lanternas traseira, juntamente com as luzes de freio e lanterna, e também a saída de escape passa a ser dupla. Há a troca do volante ( deixa de existir o “Corcunda” ), cujo novo design agora é em forma de cálice com aro de buzina . Maçanetas externas com fechaduras de botão , pára-sol para o acompanhante e revestimento do estribo na cor do veículo . A partir de 1960, o escudo de Wolfsburg no capô dianteiro, foi substituído pelo de São Bernardo do Campo, com o lema da cidade “Paulistarum Terra Mater”. No volante, foi a mesma coisa, e na mesma época, respeitando-se os critérios de estoque da VW.
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(1961) – Nos anos 50 , mais de 160.000 donos de fusca foram presenteados com um relógio e um certificado pela cobertura de 100.000 Km com o mesmo motor de fusca . E justamente em 1961 ,a confiança era tão grande que o esquema teve de ser deixado de lado pela Volkswagen . Há caixa de mudanças de marcha totalmente sincronizado , incluindo a primeira marcha ; limitador de abertura das portas , alça de segurança no painel para o acompanhante ( “puta merda” ) ; suporte de molas no capô do porta-malas ; introdução do indicador elétrico do nível do combustível no painel. Há a substituição das “bananinhas” a partir de março deste ano , por pisca-piscas localizados em cima dos pára-lamas dianteiros.(*)
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(*) “Orelha de Padre” era um acessório vendido em lojas, para ser instalado no lugar das “bananinhas”, na coluna central dos carros. Era menos complicado que as “bananinhas” e era uma luz intermitente, que “cheirava” a modernidade… Nunca foi opcional.
(1962) – O Fusca torna-se líder de vendas no Brasil, com 31.014 veículos vendidos. Há luz assimétrica nos faróis, novas lanternas traseiras, maiores com as lentes vermelhas e laranja, gancho-cabide , reservatório do fluído do freio de plástico e friso na saída do ar quente . O Chassi é inteiramente nacional. Acaba a “mamadeira”.
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(*) Acaba a “mamadeira”, em 1963, com a introdução do sistema pneumático.
(1963) – As janelas traseiras agora passam a ser basculantes ; há novo descansa-braço ; lavador de pára-brisa pneumático no lugar da antiga “mamadeira” sob o painel ; amortecedor de direção .
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(1965) – Em 1964/1965, os bancos passaram a ter uma parte central em tecido; trava de direção ligada diretamente ao sistema de ignição, lanterna de placa traseira maior ; sinalizadores de direção redesenhados, conforme normas internacionais ; maior espaço para os passageiros do banco de trás ; encosto de banco traseiro dobrável, barra de direção com lubrificação automática. Neste mesmo ano , enquanto que na Alemanha o carro é fabricado com os vidros maiores e o pára-brisa mais alto e ligeiramente curvo, no Brasil a fábrica lança, aproveitando um financiamento Governamental, o Fusca versão “Pé de Boi”, para o campo , cerca de 15% mais barata ( não possuía nenhum item cromado ou acessórios). As diferenças eram os acessórios da carroceria ; os revestimentos internos foram modificados ; os pára-choques e as calotas são pintados ; foram suprimidos pisca-piscas , cinzeiro e a tampa do porta-luvas – sic. Propaganda às folhas 73 do Livro “A História de um Símbolo” .
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(1966) – É apresentado no segundo semestre o assim denominado “Modelinho”, com espaço para receber o futuro motor 1300, foi feita a única alteração no tamanho dos vidros em toda a história da produção do Fusca no Brasil, com a vigia traseira mais alta e mais larga e descanso dos limpadores de pára-brisa no lado esquerdo (no lugar do direito).
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(1967) – Atinge a marca de 500.000 fusca em São Bernardo do Campo. O carro troca o motor de 1.200 cc (36 CV) pelo 1.300 cc (46 CV SAE) mas continua 6 volts . Na parte mecânica foram modificadas o aro de roda que passou a ter furos para facilitar a ventilação dos freios e ganhou novo escapamento. Na parte de segurança, (além de um vidro traseiro 20% maior e os limpadores do pára-brisa com descanso do lado esquerdo melhor posicionados . As novas versões ( com motor 1300 cc ) são chamadas de “Tigre”, o que teve uma publicidade engraçada, onde os concessionários utilizavam “rabos de tigre” de papel para ilustrar o novo modelo, mais potente. Um botão de pressão na fechadura do capô do motor ; estribo com sulcos longitudinais ; novo silencioso ; novas palhetas do limpador do pára-brisa ; caixa de fusíveis abaixo do painel .
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(1968) – Foi provado que o sistema de 6 volts que o equipava não se mostrava eficiente, aí o Fusca ganhara um novo sistema elétrico 12 volts. E a caixa de direção passa a ser lubrificada com graxa ao invés de óleo ; Indicador mecânico do nível do marcador de gasolina no painel ( acusa o nível mesmo estando as chaves desligadas) . Em 1967 a Volks passou a adotar a antecipação do que seria novidades no ano seguinte (ferramenta de marketing).
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(1969) – Walt Disney lança o filme “Se Meu Fusca Falasse”, no qual o carro, chamado de Herbie, nada, anda sobre duas rodas e até pensa. Espelho retrovisor externo com novo formato; cinzeiro do painel sem botão; bancos com forma mais anatômico e encosto mais largo.
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(1970) – O carro ganha opção de motor 1.500 cc (52 CV) – apelidado de “Fuscão” , bitola traseira 62 mm mais larga, eixo traseiro com barra compensadora, capô do motor com aberturas para ventilação,capô do porta mala redesenhado, novas lanternas traseiras com luz de ré , ganhou pára-choques mais altos fortes e resistentes de lâmina única, internamente seu acabamento interno era mais luxuoso com cintos de segurança dianteiros de série , além de freio a disco dianteiro opcional. As aberturas de ventilação foram introduzidas nesse ano no capô do motor do modelo 1500. Nesse ano, um incêndio destrói o setor de pintura da fábrica e o primeiro Fusca brasileiro é exportado para a Bolívia.
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(1971) – Tubo de escapamento mais fino.
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(1972) – A Volkswagen do Brasil atinge a produção de 1 milhão de Fuscas. Novo interruptor de luzes indicadoras de direção ; novo garfo para a embreagem.
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(1973) – Os dois modelos 1300 e 1500 passam a ser equipados com novo distribuidor de avanço vácuo-centrífugo e com carburadores recalibrados otimizando assim os gastos de combustíveis. Novos desenhos dos pára-lama dianteiros em conseqüência também mudou os faróis colocados agora na vertical e o sistema de aquecimento que era equipamento de série passou a ser opcional. As Janelas Traseiras voltam a ser fixas ( Basculantes Opcionais ) ; Painel de instrumento na cor do veículo ; descansa-braço redesenhado ; trava de dois estágios no capô do porta-malas; Tampa do motor do 1500 com mais rasgos de ventilação, distribuídos em duas colunas de cada lado.
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(1974) – Nunca vendeu-se tanto fusca no Brasil como no ano de 1974. O fusca teve uma produção de 239.393 unidades somente em 1974.Comparado à produção de 1969 que era de 126.319, foi um impressionante salto nas vendas. Tudo provava o já absoluto sucesso do Fusca. E também nessa época que surgiu o Fusca com motorização 1.600-S que rendia 65 cv (SAE) com dupla carburação, chamado de “Super Fuscão”. As mudanças mecânicas para esse ano eram o eixo dianteiro com bitola mais larga e a mudança estética foi o maior pára-brisa para as versões 1.300cc. e 1.500cc.. ; grade para tomada de ar na frente do pára-brisa ; saída de ar atrás das janelas laterais traseiras ; volante reestilizado; limpador do Pára-brisa com dois estágios de velocidade; painel com marcador de temperatura , relógio e amperímetro.
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(1975) – a linha VW foi ampliada com a chegada do novo motor 1.300, versão 1.300-L e o modelo 1.600 passou a ter a alavanca de câmbio mais curta ; filtro de ar do carburador de papel, que substituiria o filtro de ar a óleo ; Lavador de pára-brisa com bomba de pé ; caixa de fusível de 12 pólos ; pisca-alerta.
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(1976) – Atinge a marca de 2.000.000 de unidades. O Fusca modelo 1300L é muito bem aceito devido os luxo no acabamento, retrovisores e limpadores de pára-brisa maiores e em nova posição maiores e a economia chegando a fazer quase 14 Km/l ; Inclusão de trava de segurança no encosto dos assentos ; limpadores de pára-brisa maiores e com nova fixação. Tampa do motor, também do 1300, com os rasgos de ventilação, distribuídos em duas colunas de cada lado.
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(1977) – Interruptor do limpador do pára-brisa na coluna de direção ; luz vermelha no velocímetro para controlar anormalidades ; comando do painel de instrumento iluminado ; para-sóis bi-articulado .
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1978 – Em 19 de janeiro , a Volkswagen alemã deixa de produzir o Fusca, em sua linha de montagem em Wolfsburg . No Brasil, neste ano de 1978, o bocal do tanque de combustível passou a ser do lado externo do carro (lado direito), e não mais dentro do porta-malas como se mostrava até então, eliminando-se assim a necessidade de se abrir o porta-malas para abastecimento. Esta modificação de segurança, fora feita na Alemanha exatos dez anos antes ; travamento das portas por pinos verticais sem o uso das chaves ; Maçaneta das portas com sistema gatilho ; Chave única para a abertura das portas e do capô do motor ; pisca-alerta acionado por alavanca na coluna de direção.
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(1979) – O Fusca ganha motor movido a álcool e as lanternas traseiras são remodeladas e ganharam novas formas ( crescidas ) , sendo apelidadas de “Fafá” ; novo espelho retrovisor retangular ; nova manopla para a alavanca de mudanças de marchas ; logotipo traseiro de plástico ; manivela de acionamento dos vidros de plástico ; alça de segurança redimensionada . Os modelos com motor 1300 deixam de ter na tampa do motor, os rasgos de ventilação, mantidos apenas nos modelos com o motor 1600.
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(1980) – Opção de apoio de cabeça . Motor 1300 à álcool
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(1981) – Novo volante com diâmetro menor ( 380 mm) ; acendedor de cigarros na versão 1300GL, dotada também de interior monocromático, rasgos de ventilação na tampa do motor, frisos de borrachas nos para choques e desembaçador traseiro.
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1982 – Novo painel , com o quadro de instrumentos retangular .
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1983 – Após quatro anos sem mudanças, em 1983 o “Super-Fuscão” desaparece. Adotaram o nome oficial de “FUSCA”. Com algumas poucas inovações como caixa de câmbio “Life-Time” (dispensa troca periódica de lubrificante), ignição eletrônica nos modelos a álcool, bomba de combustível com proteção anti-corrosiva, válvulas termopneumáticas nas entradas dos filtros de ar (com a função de controlar a temperatura do ar aspirado para finalidade de melhorar a queima da mistura) ; novos bancos dianteiros ; volante espumado.
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(1984) – O motor 1300 do Fusca desaparece. Surge aí um novo 1600 com pistões, cilindros e cabeçotes redesenhados, além de novas câmaras de combustão, o novo motor rendia 46 cv a 4.000 RPM e torque máximo de 10,1 kgf/m a 2.000 RPM. Agora a medição foi feita no método DIN e não mais no SAE. Equipavam a versão também novos freios a disco na dianteira e barra estabilizadora traseira redesenhada para uma melhor performance aerodinâmica ; válvulas de escapamentos maiores ; barra estabilizadora traseira .
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(1985) – É lançado o Fusca de série especial, na cor verde cristalino metálico, com vários acessórios já incorporados e com rodas aro 14 (rodas de Brasília) com pneus mais largos ; as laterais da porta passaram a ser forradas com tecido de alta qualidade.
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(1986) – O Fusca ganha bancos reclináveis com apoio de cabeça e janelas laterais traseiras basculantes ; painel de instrumentos forrados ; volante espumado . No final do ano, no entanto, por razões mercadológicas (as vendas decresciam anualmente desde 1980 devido à chegada de carros mais modernos), a Volks tira o carro de linha e as ultimas 800 unidades produzidas ( não vendidas ao público ) são chamadas de Fusca Última Série”, que vinham com chave de ouro, vidros verdes com térmico traseiro e degrade, pintura azul metálica e outros opcionais. A data de 18 de agosto marca oficialmente o decreto do fim da produção do Fusca no Brasil, após 27 anos ininterruptos de produção.
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(1988) – O Fusca ultrapassa a casa dos 20.000.000 ( Vinte Milhões ) de veículos vendidos em todo o Mundo.
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(1993) – Setembro: oito meses após o pedido do então presidente Itamar Franco ao então presidente da Volkswagen Pierre-Alain De Smedt e com investimentos de US$ 30 milhões, a Volkswagen retoma a produção do Fusca. Entre as novidades do modelo, destacam-se vidros laminados, catalisador, barras estabilizadoras na dianteira e na traseira, pneus radiais, freios dianteiros a disco, reforços estruturais e cintos de segurança de três pontos e motor com injeção eletrônica.
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(1996) – Em junho, o Fusca novamente deixa de ser produzido e como em 1986 lança as ultimas unidades com série ouro, o qual é equipado com faróis de milha, lanterna fume, rádio digital, vidros verdes banco com novo revestimento ( igual ao do gol Atlanta ), além de outros opcionais como a chave em ouro. Tratou-se de um fato inédito em toda a história do automobilismo mundial . O México passa a ser o único país a produzir o carro. Em novembro. é instituído oficialmente o dia do Fusca (20 de janeiro).
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(1998) – No dia 14 de fevereiro, a fábrica de Puebla, no México, começa a produzir o novo Fusca em grande escala. O carro vira mania nos Estados Unidos. Em maio, a Volks promove um “recall” para trocar a fiação próxima à bateria devido à possibilidade de incêndio.
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(2003) – Dia 30 de junho de 2003 , o último fusca ( Chamado de Última Edição ) , saí da linha de montagem da fábrica da VW no México , sendo o exemplar o de número 21.529.464 . O méxico pois , foi o último Páis no Mundo a fabricar o fusca .
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(2013) Conheça aqui http://novofusca.vw.com.br/
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Fonte: Eu Amo Fusca